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Estudo e atividade sobre o trecho do texto "As aventuras de Robinson Crusoé de Daniel Defoe

Daniel Defoe (1660-1731). 
Escritor inglês, publicou em 1719 sua mais conhecida obra.  O livro ―As aventuras de Robinson Crusoé‖ são narradas as aventuras de um jovem que, em 1652, decide deixar a Inglaterra para enfrentar os mais diversos desafios que as viagens pelo mar podiam lhe oferecer.
Depois de escapar de um naufrágio e de libertar-se de piratas, chega ao Brasil, onde se estabelece como proprietário de uma lucrativa plantação que o torna muito rico. Mesmo assim, resolve partir em busca de novas aventuras... Mas o navio em que viajava naufraga e, como único sobrevivente, passa a viver em uma ilha deserta, ao norte da América do Sul. Com o que recupera do naufrágio e com os recursos disponíveis no lugar, constrói tudo o que é necessário para sua sobrevivência. Desse modo, reproduz na ilha muitos aspectos de seu ambiente de origem, a sociedade inglesa do século XVII.
Robinson Crusoé vive ali durante muitos anos e as únicas pessoas que avista são alguns:

indígenas do continente que, de tempos em tempos, desembarcavam nas praias da ilha para realizar rituais de canibalismo. Mantendo-se sempre escondido, Crusoé consegue libertar um prisioneiro indígena que seria sacrificado em uma dessas cerimônias. Esse indígena, em homenagem ao dia em que foi libertado, recebe o nome de Sexta-Feira e torna-se o grande companheiro de Crusoé, auxiliando-o em seus planos para deixar a ilha.

O trecho que você vai ler narra uma batalha que Crusoé e Sexta-Feira, juntos, travam contra os indígenas inimigos do povo de Sexta-Feira. Nesse episódio, acabam libertando alguém muito importante...
As narrativas de aventura apresentam as ações extraordinárias de personagens fictícias diante de grandes perigos. Essas ações nem sempre são possíveis no mundo real, porém representam o desejo dos homens de superar seus limites.
O modo de o homem enfrentar os perigos que surgem diante de si transforma-se com a passagem do tempo e com as novas descobertas. Os romances de aventura registram essas mudanças.
Embora o objetivo principal dessas histórias seja apresentar ações extraordinárias de personagens fictícias, nelas ficam registradas as visões de uma sociedade ou época sobre um lugar, um povo, seus costumes, etc. Nesse texto, Sexta-Feira passou a conviver com o modo de vida de Robinson Crusoé e adquiriu costumes muito diferentes dos que ele tinha.
Discuta com a turma, após a leitura do texto sobre;
·         O que Crusoé pode ter aprendido com Sexta- Feira?
·         E o que Sexta-Feira, provavelmente, aprendeu com Crusoé além do que aponta o trecho lido?

 O gênero Romance de aventura
Esse gênero tem como tema predominante a ação de uma personagem que busca, valendo-se da coragem e da persistência, superar obstáculos e vencer desafios. O protagonista assume o papel de herói, o que garante dinamismo á história. Ele enfrenta adversidades e antagonistas que se apresentam sob os mais variados papeis sociais. Há uma situação de risco a ser vencida e uma sequencia de ações que resulta numa narrativa ágil, cheia de imprevistos.
O texto  “Robinson Crusoé”  _ O romance narra a história de um sobrevivente de um naufrágio que vive por 28 anos em uma ilha deserta. O fragmento selecionado relata um dos segmentos de tensão do romance, quando canibais aportam na ilha trazendo um prisioneiro.
Trata-se de um momento de complicação que rompe com a situação anterior, em que Crusoé e o indígena Sexta-Feira, em harmonia, buscam sobreviver na ilha.


                     Robinson Crusoé
Celebrei o vigésimo sétimo aniversário da minha vida na
ilha de modo especial. Tinha muito a agradecer a Deus, agora mais do que antes, já que  os três últimos anos foram particularmente agradáveis ao lado de Sexta-Feira. Tinha também o estranho pressentimento de que este seria o último aniversário comemorado na ilha.
O barco estava guardado, em lugar seco e protegido,
esperando a época das chuvas terminar para empreender a viagem até o continente.
Enquanto aguardava tempo bom para lançar-me ao mar,
eu preparava todos os detalhes necessários ao sucesso da
jornada: armazenar milho, fazer pão, secar carne ao sol,
confeccionar moringas de barro para transportar água... Sexta-Feira andava pela praia, à procura de tartarugas. Voltou correndo, apavorado.
— Patrão, patrão! Três canoas estão chegando com muitos inimigos! Já estão muito perto...
Também me assustei. Não contava com o inesperado: os selvagens não vinham à ilha no tempo das chuvas. Espiei-os do alto da  paliçada com os binóculos. Desembarcavam muito próximos do meu ―castelo‖, logo depois do ribeirão. O perigo nunca fora tão iminente...
— Não são gente do seu povo, Sexta-Feira?
— Não, patrão. São inimigos. Eu vi direitinho...
— Assim de tão longe? Como é que você sabe?
— Eu sei. São todos inimigos. Talvez, o objetivo de todos eles seja me pegar!
Acalmei-o. Claro que não tinham vindo até  a ilha por causa dele! Já se passara muitos anos... Mas, de qualquer forma, o perigo era grande. Estavam tão próximos que poderiam descobrir-nos facilmente. Se quiséssemos ter alguma chance de sobrevivência, precisávamos
atacá-los primeiro, quando não esperassem. Era fundamental fazer da surpresa nosso terceiro
guerreiro!
— Você pode lutar? — perguntei ao meu
companheiro.
— Sexta-Feira pode guerrear sim, patrão!
Basta dizer o que devo fazer...
Carreguei duas espingardas e quatro mosquetes  com chumbo grosso para dar a impressão de muitas balas. E preparei ainda duas pistolas. Reparti as armas de fogo com Sexta-Feira e rumamos para o acampamento dos antropófagos.
Eu levava também a espada, presa à cintura, e meu companheiro, seu inseparável machado. Protegidos pelas árvores, chegamos a menos de quarenta metros do inimigo. Na hora, não pude contá-los todos. Posteriormente, somando os mortos e os fugitivos,
descobri que eram vinte e um. As chamas da fogueira já ardiam, como línguas vorazes à espera da gordura humana, que pingava de membros e partes cortadas para alimentar sua gula.
Eu relutava em atacá-los. Estava mesmo disposto a aguardar o máximo possível, escondido no meio do bosque. E, se descobrisse que iriam embora sem andar muito pela ilha, deixá-los-ia voltar sem importuná-los.
O grupo todo encontrava-se ocupado em soltar as cordas que prendiam mãos e pés de um prisioneiro. Por fim, desmancharam a roda que ocultava o condenado à morte e o arrastaram para perto do fogo. Meu Deus, o prisioneiro era um homem branco! Não, não iria aguardar os acontecimentos.  Um homem cristão como eu estava prestes a ser devorado por selvagens antropófagos... Na minha ilha. Eu não podia deixar aquela bestialidade prosseguir!
Fiz sinal a Sexta-Feira. Estava pronto? Então que atirasse com a espingarda, que seguisse meu exemplo...
— Agora, Sexta-Feira! — berrei.
Os dois tiros ecoaram simultaneamente. Por um instante, o mundo parou. Horrorizados, os selvagens viram vários dos seus guerreiros caírem sem vida. Não conseguiam compreender de onde vinha a morte. As espingardas, carregadas com chumbo grosso, provocaram um enorme estrago entre os inimigos: cinco caíram mortos, três outros feridos. [...]
O mundo então pareceu vir abaixo: a praia virou um enorme pandemônio. Tínhamos sido descobertos, mas ainda assim os selvagens não se atreviam a atacar-nos. Gritos de guerra e raiva misturavam-se aos
de dor dos feridos.
Corri ao encontro do inimigo, Sexta-Feira seguiu atrás de mim. No meio do caminho, já na areia da praia, paramos para garantir a pontaria do tiro do último mosquete carregado. Mais alguns mortos e feridos caíram ao chão. Os que ainda se mantinham em pé não sabiam se corriam ou se lutavam. Fomos ao seu encontro.
Ao passar pelo homem branco, entreguei-lhe minha pistola: podia precisar dela para defender-se. A luta prosseguia, agora num combate corpo a corpo. Matei mais dois, três, quatro  — não posso precisar quantos — com a espada. [...] Ainda assim, três inimigos conseguiram saltar dentro de um dos barcos e fugiram para o mar. Dois pareciam ilesos; o outro sangrava, estava gravemente ferido. [...]
Corremos para a outra canoa, encalhada na areia da praia. Antes de fazê-la navegar, descobrimos, deitado no seu fundo, mais um prisioneiro amarrado. De repente, a máscara de guerra, em que se transformara o rosto de Sexta-Feira, tornou-se doce e suave ao avistar o velho homem, imóvel no chão do barco.
Sexta-Feira tratou-o com muito cuidado, dedicação e carinho. Soltou o velho, sentou-o, abraçou-o, apoiou sua cabeça contra seu forte peito, enquanto afagava com mão de criança seus cabelos... Sem o saber, Sexta-Feira acabara de salvar da morte o seu próprio pai.
Os fugitivos já iam longe no mar. Era inútil persegui-los.
[...]
Daniel Defoe. Robinson Crusoé: a conquista do mundo numa ilha.
Adaptação para o português: Werner Zotz. São Paulo: Scipione, 1990. p. 85-9.

Vocabulário:
Antropófago: ser humano que se alimenta de carne humana.
Bestialidade: comportamento que assemelha o homem à besta (animal); brutalidade, estupidez,
Moringa: vaso de barro bojudo e de gargalo estreito usado para acondicionar e conservar fresca e
Mosquete: arma de fogo similar a uma espingarda.
Paliçada: cerca feita com estacas apontadas e fincadas na terra, que serve de barreira defensiva.
Pandemônio: mistura confusa de pessoas ou coisas; confusão.  
41questões abaixo sobre o texto


  
                                    Estudo do Texto
1)    Quantos anos Robinson Crusoé já havia vivido naquela ilha?
a)     ( ) 25 anos.
b)    ( ) 27  anos.
2)    Durante quanto tempo ele viveu sozinho na ilha?
a)     ( ) No texto ele afirma:”[...] já que os quatro últimos anos haviam sido particularmente agradáveis ao lado de Sexta-Feira”. Logo, ele viveu sozinho, 24 anos.
b)    ( ) No texto ele afirma:”[...] já que os três últimos anos haviam sido particularmente agradáveis ao lado de Sexta-Feira”. Logo, ele viveu sozinho, 24 anos.
3)    Crusoé teve de aprender a viver em um espaço bem diferente daquele ao qual estava acostumado. Observe na narrativa e diga se as informações estão adequadas, se as características da ilha e do que ele precisou construir para ali sobreviver. Como era a vegetação da ilha?
a)     ( ) Crusoé e Sexta-Feira esconderam-se dos selvagens atrás das árvores de um bosque; logo, havia árvores na ilha.
b)    ( ) Crusoé e Quinta-Feira esconderam-se dos selvagens atrás das árvores de um bosque; logo, havia árvores na ilha.
 4. Como eram as características do mar da região da ilha?
 a) ( ) O mar devia ser bem agitado. Pois Crusoé estava aguardando a melhor época para sair da ilha.
b) ( ) O mar não era agitado. Pois Crusoé estava aguardando a melhor época para sair da ilha.

5. Como era o clima da ilha?
a) ( ) Havia  uma “época de ventos fortes”, ou seja, um clima tropical.
b) ( ) Havia  uma “época de chuvas”, ou seja, um clima tropical.

6.  Como Robinson Crusoé se alimenta?
a) ( ) Crusoé armazenava trigo e fazia bolo; logo, cultivava espécies  vegetais comestíveis; secava carne de aves e peixes ao sol para conservação.
b) ( )  Crusoé armazenava milho e fazia pão; logo, cultivava espécies  vegetais comestíveis; secava carne de aves e peixes ao sol para conservação; além disso, Sexta-Feira andava pela praia em busca de tartarugas marinhas, para servirem de alimento.

7. Qual o Instrumento que Robinson Crusoé precisou fabricar para obter alimentos e armazená-los:
a) ( ) Moringas de madeira.
b) ( ) Moringas de barro.

8. Como era as características da moradia de Robinson Crusoé?
a) ( ) Havia a paliçada de um “castelo” que Crusoé havia construído para abrigá-lo das condições ambientais adversas e de ataques dos selvagens.
b) ( ) Havia a paliçada de um “caverna” que Crusoé havia construído para abrigá-lo das condições ambientais adversas e de ataques dos selvagens.

 9) Releia o trecho e responda as questões abaixo:
“Acalmei-o. Claro que não tinham vindo até a ilha por causa dele! Já se passara muitos anos...
Mas, de qualquer forma, o perigo era grande. Estavam tão próximos que poderiam descobrir-nos
facilmente. Se quiséssemos ter alguma chance de sobrevivência, precisávamos atacá-los primeiro,
quando não esperassem. Era fundamental fazer da surpresa nosso terceiro guerreiro!”
9.1) Que fatos da narrativa esse parágrafo permite antecipar?
a) ( ) Um confronto entre Crusoé e Sexta-Feira e os soldados.
b) ( ) Um confronto entre Crusoé e Sexta-Feira e os selvagens.

9.2) Nesse trecho também é revelado um dos elementos principais do plano de Robinson Crusoé. Qual é esse elemento?
a) ( ) Um ataque surpresa aos selvagens.
b) ( ) Um ataque surpresa aos soldados.

9.3) Qual o motivo que os selvagens habitualmente iam à ilha?
a) ( ) Para realizar rituais dos soldados.
b) ( ) Para realizar rituais de  canibalismo.

9.4) Se para Crusoé estava claro que os selvagens não tinham ido à ilha com a intenção de capturar Sexta-Feira, por que, mesmo assim, ele decidiu atacá-los?
a) ( ) Porque os soldados estavam tão  próximos  que poderiam descobri-los e, sendo muito violentos, os matariam.
b) ( ) Porque os selvagens estavam tão  próximos  que poderiam descobri-los e, sendo muito violentos, os matariam.

9.5) No texto há outro fato que justifica a ação violenta de Crusoé sobre os selvagens. Qual é esse fato?
a) ( ) Ele viu um dos prisioneiros que seria devorado, branco e cristão como ele.
b) ( ) Ele viu um dos pistoleiros que seria devorado, branco e cristão como ele.

10)  Releia.
Também me assustei. Não contava com o inesperado: os
selvagens não vinham à ilha no tempo das chuvas. Espiei-os do
alto da paliçada com os binóculos. Desembarcavam muito
próximos do meu ‗castelo‘, logo depois do ribeirão. O perigo
nunca fora tão iminente...”‖
 Com base no trecho, podemos concluir que Robinson Crusoé
estava preparado ou não para um ataque dos selvagens?
a)     ( ) Sim, pois havia construído uma fortaleza para se proteger.
b)    ( ) Não , pois ele não havia construído uma fortaleza para se proteger.

11) O que pode explicar o fato de o pai de Sexta-Feira ter sido aprisionado pelos selvagens e levado à ilha para ser sacrificado?
a) ( ) Sexta-Feira os reconhece como inimigos de seu povo; provavelmente seu pai fora preso em uma batalha.
b) ( ) Terça-Feira os reconhece como amigos de seu povo; provavelmente seu pai fora preso em uma batalha.

12)  Quem são as personagens da narrativa de aventura que você leu?
a) ( ) ) Robinson Crusoé,  Sexta-Feira, os selvagens, o homem branco liberto e o pai de Sexta-Feira.
b) ( ) Robinson Crusoé,  Sexta-Feira, os soldados, o fazendeiro branco liberto e o pai de Terça-Feira.

13) Quem lidera as ações principais da narrativa?
a) ( ) Sexta-Feira.
b) ( ) Robinson Crusoé.

14) Quem auxilia o líder a alcançar esses objetivos?
a) ( ) Robinson Crusoé.
b) ( ) Sexta-Feira.

15)  Quem são as personagens que representam uma oposição aos objetivos e ações do líder?
a) ( ) Os selvagens se opõem a Crusoé ao invadirem sua ilha, ameaçando sua vida. Além disso, o canibalismo dos selvagens se opõe aos valores de Crusoé.
b) ( ) Os soldados se opõem a Crusoé ao invadirem sua ilha, ameaçando sua vida. Além disso, o canibalismo dos soldados se opõe aos valores de Crusoé.


16) Identifique as personagens principais e o modo como são caracterizadas: 1. Papel da narrativa:  2. Quem é?:  3. Características.
a) 1.Protagonista ou herói: 2. Robinson Crusoé; 3. Homem branco, cristão, fiel a seus valores.
b) 1. Antagonistas ou vilões: Selvagens; Canibais e violentos.
As opções “A” e ”B”, são:
a)     ( ) Falsas.
b)    ( ) Verdadeiras.

17)  No texto, Robinson Crusoé menciona como estava se sentindo após viver tanto tempo nesse ambiente tão hostil e qual era seu plano para o futuro.
Com base nisso, descreva que tipo de caráter e atitude ele demonstra ter diante das adversidades. Esse é o comportamento geralmente esperado para a personagem de narrativa de aventura?
a)     ( ) )  Não. Ele não  enfrenta os inimigos, salva um homem que iria ser devorado pelos antropólogos, procura maneiras de sobreviver na ilha e prepara seu retorno ao continente.

b)    ( )  Sim. Ele enfrenta os inimigos, salva um homem que iria ser devorado pelos antropólogos, procura maneiras de sobreviver na ilha e prepara seu retorno ao continente. Sim, os protagonistas de narrativa de aventura costumam ser caracterizados como herói que, com coragem, vencem as batalhas e superam os perigos e obstáculos que a ele se apresentam.
18) Em geral, as histórias de aventura desenvolvem-se em espaços que oferecem grandes desafios às personagens da narrativa. Quais as marcas no texto que caracterize o relacionamento entre Robinson Crusoé e Sexta-Feira?
a) ( ) “Os últimos quatro anos haviam sido particularmente agradáveis ao lado de Sexta-Feira. Terça-Feira guerrear com Chefão . Só dizer o que fazer...
b) ( ) “Os últimos três anos haviam sido particularmente agradáveis ao lado de Sexta-Feira”./  “_ Você pode lutar? _ perguntei ao meu companheiro. _Sexta-Feira guerrear com patrão. Só dizer o que fazer...”
19) Que participação tem Sexta-Feira na elaboração e execução  do plano de ataque contra os selvagens?
a) ( ) Ele não participou da elaboração do plano de ataque e, na execução, somente seguiu as orientações de Crusoé, imitando suas ações e atitudes.
b) ( ) Ele  participou da elaboração do plano de ataque e, na execução, ele não  seguiu as orientações de Crusoé, fazia tudo por conta própria.
20)  Sexta-Feira poderia impedir a morte de seu pai sem a interferência de Crusoé?
a) ( ) Não, segundo o que a narrativa apresenta, sem a liderança e a influência de Crusoé, Sexta-Feira jamais teria a oportunidade de libertar seu pai, salvando-o da morte.

c)     ( ) Sim, segundo o que a narrativa apresenta, sem a liderança e a influência de Crusoé, Sexta-Feira também poderia sim libertar seu pai, salvando-o da morte.

21) Crusoé viveu muitos anos isolado e reproduziu na ilha um ambiente semelhante ao do seu cotidiano europeu. Quais as referencias do modo de vida de Crusoé, quanto a moradia, alimentação,  objetos e a religião?
a) ( ) Uma moradia fortificada a qual ele chamava de “casarão ”. Esse é um  tipo de moradia europeia característico daquele período./ Carne fresca ao luar; além disso./ Binóculos, rádios , telefones, mosquetes, pistolas e espada. Cristianismo.
b) ( )  Uma moradia fortificada a qual ele chamava de “castelo”. Esse é um  tipo de moradia europeia característico daquele período./ Carne seca ao sol; além disso, o texto fala do armazenamento dos alimentos./ Binóculos, espingardas, mosquetes, pistolas e espada. Cristianismo.
22)  As personagens de narrativas de aventura são marcadas pela coragem, inteligência, força, habilidade e determinação?
a) ( ) Não, elas tem características necessárias  para vencer os desafios que surgem durante a história.
b) ( ) Sim, elas tem características necessárias  para vencer os desafios que surgem durante a história.

23) Com base no texto, responda. Em que ano foi publicado o romance que você estudou?
a) ( ) )  Foi publicado em 1917.
b) ( )  Foi publicado em 1719.
24)  Em que século o autor situou as aventuras de Robinson Crusoé?
a) ( ) Crusoé partiu da Inglaterra em 1652; logo, suas aventuras se situam no século XVll.
b) ( ) Crusoé partiu da Inglaterra em 1625; logo, suas aventuras se situam no século XVll.

25) Qual é o país de origem do autor Daniel Defoe?
a) ( ) Alemanha.
b) ( ) Inglaterra.

26) E de onde é Robinson Crusoé?
a) ( ) Também na Alemanha.
b) ( ) Também da Inglaterra.

27) Ao longo de todo romance, há um espaço que, constantemente, favorece o contato de Crusoé com o perigo. Qual é esse espaço?
a) ( ) O mar.
b) ( ) Na selva.

28)  “A inspiração de Daniel Defoe. Para escrever seu romance, Daniel Defoe inspirou-se na história verídica de Alexander Selkirk, um marinheiro escocês. A seu próprio pedido, em razão das péssimas condições do navio em que viajava, ele foi abandonado numa ilha do arquipélago Juan Fernández, no Pacífico Sul. Lá viveu de 1704 a 1709, quando foi resgatado por um navio inglês que passava pela ilha.”  Essa afirmação é:
a) ( ) Falsa.
b) ( ) Verdadeira.

29) Releia.
“Sexta-Feira andava pela praia, à procura de tartarugas. Voltou correndo, apavorado. […] Também me assustei. Não contava com o inesperado: os selvagens não vinham à ilha no tempo das chuvas. Espiei-os do alto da paliçada, com os binóculos. Desembarcavam muito próximos do meu ‘castelo‘, logo depois do ribeirão. O perigo nunca fora tão iminente...
29.1) O que as palavras destacadas no trecho sugerem ao leitor?
a) ( ) Todas elas sugerem ao leitor uma atmosfera de carinho, relaxamento e tranquilidade.
b) ( ) Todas elas sugerem ao leitor uma atmosfera de perigo, tensão e medo.
30) Releia:
De repente, a máscara de guerra, em que se transformara o rosto de Sexta-Feira, tornou-se doce e suave ao avistar o velho homem, imóvel no chão do barco. Sexta-Feira tratou-o com muito cuidado, dedicação e carinho. Soltou o velho, sentou-o, abraçou-o, apoiou sua cabeça contra seu forte peito, enquanto afagava com mão de criança seus cabelos...”
Nesse trecho, há uma mudança no comportamento de Sexta-Feira.
30.1) Qual expressão indica como Sexta-Feira mostrava-se até aquele momento?
a) ( ) “Máscara de carnaval”.
b) ( ) “Máscara de guerra”.

30.2) Como o narrador caracteriza Sexta-Feira depois de avistar o velho homem?
a) ( ) Caracteriza-o como doce e suave.
b) ( ) ) Caracteriza-o agressivo e valente.

30.3) Qual foi, provavelmente, o motivo dessa mudança?
a) ( ) Sexta-Feira não queria ver seu pai.
b) ( ) O fato de Sexta-Feira perceber que aquele homem era seu pai.

31) Uma narrativa de aventura procura envolver emocionalmente o leitor com as situações de perigo enfrentadas pelas personagens. Os recursos linguísticos, como o  emprego de frases exclamativas e de determinadas palavras e expressões, contribuem para  a  criação do clima da história?
a) ( ) Não.
b) ( ) Sim.
32) Observe algumas frases extraídas do trecho do romance de aventuram que você leu.
“_ Patroa, patrão! Três canoas chegar. Muitos inimigos. Já estar muito perto...”
“_ Agora, Sexta-Feira! _ berrei.”
“Eu não podia deixar aquela bestialidade prosseguir!”

32.1) Quanto à pontuação, o que essas frases têm em comum?
a) ( ) Todas elas apresentam um ponto final.
b) ( ) Todas elas apresentam um ponto de exclamação

32.2) Com qual finalidade esse tipo de pontuação é utilizado?
a) ( ) Para expressar emoções em frases escritas.
b) ( ) Para expressar que as frases acabaram.
33)  O encontro de Robinson Crusoé com os indígenas antropófagos mostrou algumas diferenças culturais e religiosas entre eles. Quais são essas diferenças?
a) ( ) Os valores como o senso de civilidade, que não  admite canibalismo e  diferença religiosa, pois Crusoé era cristão.
b) ( ) Os valores como o senso de civilidade,  admite o canibalismo e semelhança religiosa, pois Crusoé era cristão.

34) Como Crusoé reagiu diante das diferenças culturais e religiosas dos indígenas antropófagos?
a) ( ) Ele não os via como povos que precisavam ser transformados ou mesmo combatidos  por homens como ele, para que não pudessem sair de seu estado de selvageria; ou seja, deveriam assimilar os modos de vida e os valores.
b) ( ) Ele os via como povos que precisavam ser transformados ou mesmo combatidos  por homens como ele, para que pudessem sair de seu estado de selvageria; ou seja, deveriam assimilar os modos de vida e os valores. Nesse relacionamento, não haveria trocas culturais, mas a imposição da cultural de um povo “superior” para outro “inferior”.

Gabarito:
1B, 2B, 3A, 4A, 5B, 6B, 7B, 8A, (9.1=B), (9.2=A),(9.3=B), (9.4=B),(9.5=A), 10A
11A, 12A, 13B, 14B, 15A, 16B, 17B, 18B, 19A, 20A
21B,22B, 23B, 24A, 25B, 26B, 27A, 28B, 29B, (30.1=B), (30.2=A), (30.3=B), 31B, (32.1=B), (32.2=A), 33A, 34B.

 Ray Costa, 25/06/12

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